Advendo e Juventude
O Advento é o tempo da cor Roxa no ano litúrgico. O Advento marca o período de preparação da chegada do menino Jesus. O Termo advento que se origina da palavra latina advenire, que quer dizer chegar. Advento é período de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos organizamos para festejar o Senhor que veio que vem e que virá. A chegada do Messias que foi anunciado pelos mais variados Profetas do Antigo Testamento. “Aquele que chega” para anunciar um tempo de novidades a todos os povos, principalmente (exclusivamente) aos Pobres. A história do Povo de Deus, dos escolhidos, é a historia de um povo que se coloca a caminho. Um caminho percorrido por muitos anos, gerações e gerações caminharam e foram: escravos, reis, nobres, andarilhos, fieis, incrédulos, santos e profetas.
Mateus mostra estas gerações de caminhantes a partir da geração de Jesus. “livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.2 A Abraão nasceu Isaque; a Isaque nasceu Jacó; a Jacó... 15 a Eliúde nasceu Eleazar; a Eleazar nasceu Matã; a Matã nasceu Jacó; 16 e a Jacó nasceu José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama Cristo.” Jesus nasce de um povo, da mesma forma que foi anunciado Jesus “chega” em uma família humana, com uma historia é filho de Maria e de José. Jesus “chega” ao mundo, como feito homem. O local escolhido, mesmo que Jesus aparece como descendente da linhagem do Rei Davi, Jesus “chega” como pobre entre os pobres. Uma gruta, manjedoura, canto abandonado... Talvez um local um tanto quanto desprezível para a “chegada” do Libertador. Não, era o local perfeito, pois ele vem “Para anunciar boas novas aos pobres; para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.”Lucas 4:18 Eis que ele nasce ali, naquele local de pobres em meio aos pobres.
Chegando ao inicio de um novo ano litúrgico em nossa tradição, inicio tem tudo a ver com “chegar” com advento com natal, com nascimento, com Jesus. Este “chegar” não é um fim, pois é o inicio de um ano litúrgico, ("Liturgia", em grego, formado pelas raízes leit- (de "laós", povo) e -urgía (trabalho, ofício) significa serviço ou trabalho público) é o inicio de nosso ano de um serviço, não qualquer serviço, é o serviço ao criador, e em imediato serviço aos irmãos. Pois na liturgia o ponto alto, é a Eucaristia (Ação de graças, sacramento que, contém real e substancialmente o corpo, o sangue, a alma e a Divindade de Jesus Cristo sob as espécies de pão e de vinho). Em outras palavras é o banquete onde Cristo se fez alimento para todos/as.
Entrando neste tempo de graça que se espera a “chegada” de Jesus, somos convidados a acalmar nosso ser e pensar(rezar) este Tempo. Deus Vem, não estamos meditando ou celebrando o Deus que veio(passado), mas estamos iniciando o tempo da “chegada”, pois, Deus Vem. Nos diz o Papa Bento XV em artigo meditação do advento “«Desperta! Recorda que Deus vem! Não veio ontem, nem virá amanhã, mas hoje, agora! O único verdadeiro Deus, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó não é um Deus que está no céu, desinteressando-se de nós e de nossa história, mas é o Deus-que-vem»” É o Deus que vem... Desta forma temos a certeza que o nosso Deus-que-Vem é um Deus que se encarna em nossa opressão, que caminha com todos os povos, principalmente os pobres. Bento XVI ainda nos diz que: “O Advento é mais adequado que nunca para converter-se em um tempo vivido em comunhão com todos aqueles -- e graças a Deus são muitos -- que esperam um mundo mais justo e fraterno. Este compromisso pela justiça pode unir em certo sentido os homens de qualquer nacionalidade e cultura, crentes e não crentes. Todos, de fato, estão animados por um anseio, ainda que diferente por suas motivações, de um futuro de justiça e de paz.”
Advento tempo da “chegada”, um tempo de anunciação. Um tempo de reflexão e caminhada. É tempo de partir como fizeram os Reis magos guiados pela estrela. Se nosso Deus é um Deus em movimento, um Deus-que-Vem que chega, nosso Deus é um Deus caminhante. Deus que vem e que caminha com e para os pobres.
Somos convidados neste tempo de Chegada a meditar a vida da Juventude. Logo após a “chegada” de Deus-Menino o sistema se sentido ameaçado pelo Rei(que nasceu em uma manjedoura) determina que se exterminem todas as crianças. Hoje o Sistema Extermina (morrem por dia, em média, 54 jovens vítimas de homicídio no Brasil e ainda vale lembrar que um estudo inédito divulgado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos estima que 33.504 adolescentes brasileiros serão assassinados em um período de sete anos, que vai de 2006 a 2013.) a Juventude não permitindo que ela seja protagonista de sua Própria historia.
É este o tempo da “chegada” de um novo entusiasmo em defesa da vida da juventude, este tempo Litúrgico de “chegada” (e de partida para missão) é o tempo do nosso Deus-que-Vem em defesa de seu povo (de sua juventude que esta oprimida e morre) é o tempo da Justiça e da Paz como nos diz o Papa Bento XVI.
Que este período propicio de meditação da “chegada” de Cristo como um indefesso que nasce no meio dos pobres e é perseguido com violência e foge do extermino, seja o nosso tempo de Chegada(partida) para a resistência contra os que desfrutam da Morte. Que o Deus-que-Vem permaneça em nosso meio nos animando a anunciar e a denunciar as opressões que Ele mesmo experimentou.
Rodrigo Szymanski
22/11/11
Mateus mostra estas gerações de caminhantes a partir da geração de Jesus. “livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.2 A Abraão nasceu Isaque; a Isaque nasceu Jacó; a Jacó... 15 a Eliúde nasceu Eleazar; a Eleazar nasceu Matã; a Matã nasceu Jacó; 16 e a Jacó nasceu José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama Cristo.” Jesus nasce de um povo, da mesma forma que foi anunciado Jesus “chega” em uma família humana, com uma historia é filho de Maria e de José. Jesus “chega” ao mundo, como feito homem. O local escolhido, mesmo que Jesus aparece como descendente da linhagem do Rei Davi, Jesus “chega” como pobre entre os pobres. Uma gruta, manjedoura, canto abandonado... Talvez um local um tanto quanto desprezível para a “chegada” do Libertador. Não, era o local perfeito, pois ele vem “Para anunciar boas novas aos pobres; para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.”Lucas 4:18 Eis que ele nasce ali, naquele local de pobres em meio aos pobres.
Chegando ao inicio de um novo ano litúrgico em nossa tradição, inicio tem tudo a ver com “chegar” com advento com natal, com nascimento, com Jesus. Este “chegar” não é um fim, pois é o inicio de um ano litúrgico, ("Liturgia", em grego, formado pelas raízes leit- (de "laós", povo) e -urgía (trabalho, ofício) significa serviço ou trabalho público) é o inicio de nosso ano de um serviço, não qualquer serviço, é o serviço ao criador, e em imediato serviço aos irmãos. Pois na liturgia o ponto alto, é a Eucaristia (Ação de graças, sacramento que, contém real e substancialmente o corpo, o sangue, a alma e a Divindade de Jesus Cristo sob as espécies de pão e de vinho). Em outras palavras é o banquete onde Cristo se fez alimento para todos/as.
Entrando neste tempo de graça que se espera a “chegada” de Jesus, somos convidados a acalmar nosso ser e pensar(rezar) este Tempo. Deus Vem, não estamos meditando ou celebrando o Deus que veio(passado), mas estamos iniciando o tempo da “chegada”, pois, Deus Vem. Nos diz o Papa Bento XV em artigo meditação do advento “«Desperta! Recorda que Deus vem! Não veio ontem, nem virá amanhã, mas hoje, agora! O único verdadeiro Deus, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó não é um Deus que está no céu, desinteressando-se de nós e de nossa história, mas é o Deus-que-vem»” É o Deus que vem... Desta forma temos a certeza que o nosso Deus-que-Vem é um Deus que se encarna em nossa opressão, que caminha com todos os povos, principalmente os pobres. Bento XVI ainda nos diz que: “O Advento é mais adequado que nunca para converter-se em um tempo vivido em comunhão com todos aqueles -- e graças a Deus são muitos -- que esperam um mundo mais justo e fraterno. Este compromisso pela justiça pode unir em certo sentido os homens de qualquer nacionalidade e cultura, crentes e não crentes. Todos, de fato, estão animados por um anseio, ainda que diferente por suas motivações, de um futuro de justiça e de paz.”
Advento tempo da “chegada”, um tempo de anunciação. Um tempo de reflexão e caminhada. É tempo de partir como fizeram os Reis magos guiados pela estrela. Se nosso Deus é um Deus em movimento, um Deus-que-Vem que chega, nosso Deus é um Deus caminhante. Deus que vem e que caminha com e para os pobres.
Somos convidados neste tempo de Chegada a meditar a vida da Juventude. Logo após a “chegada” de Deus-Menino o sistema se sentido ameaçado pelo Rei(que nasceu em uma manjedoura) determina que se exterminem todas as crianças. Hoje o Sistema Extermina (morrem por dia, em média, 54 jovens vítimas de homicídio no Brasil e ainda vale lembrar que um estudo inédito divulgado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos estima que 33.504 adolescentes brasileiros serão assassinados em um período de sete anos, que vai de 2006 a 2013.) a Juventude não permitindo que ela seja protagonista de sua Própria historia.
É este o tempo da “chegada” de um novo entusiasmo em defesa da vida da juventude, este tempo Litúrgico de “chegada” (e de partida para missão) é o tempo do nosso Deus-que-Vem em defesa de seu povo (de sua juventude que esta oprimida e morre) é o tempo da Justiça e da Paz como nos diz o Papa Bento XVI.
Que este período propicio de meditação da “chegada” de Cristo como um indefesso que nasce no meio dos pobres e é perseguido com violência e foge do extermino, seja o nosso tempo de Chegada(partida) para a resistência contra os que desfrutam da Morte. Que o Deus-que-Vem permaneça em nosso meio nos animando a anunciar e a denunciar as opressões que Ele mesmo experimentou.
Rodrigo Szymanski
22/11/11
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