quarta-feira, 12 de maio de 2010

Organização criminosa ou sociedade desorganizada?


Caro amigos (as) leitores, é com grande satisfação que me propus a colocar minha opinião a respeito de um assunto de grande relevância social, onde por meio desse mal, milhares de vida de inocentes acabam nas mãos dos grandes "coronéis" da nossa época do crime organizado.
O crime organizado teve sua origem aqui no Brasil derivado do movimento conhecido como o cangaço no qual essa atuação do cangaço deu-se no Sertão do Nordeste, que naquela época era apenas uma maneira de lutar contra as atitudes dos jagunços e capangas dos grandes fazendeiros, além de contestar o coronelismo, que era na figura de "LAMPIÃO", hoje bem mais sofisticado, com grande poder de intimidação e que temos como organizações: o Comando Vermelho, Primeiro Comando da Capital - PCC, Terceiro Comando, Falange Vermelha e entre outros, bem mais organizado em que os chefões de ternos e palitó são herdeiros de cangaceiros.
Hodiernamente o crime organizado constitui em acumulações de bens do poder econômico, alto poder de corrupção, necessidade de "legalizar" lucro obtido ilicitamente, alto poder de intimidação, conexões locais e internacionais, criminalidade difusa.
Agora me pergunto, será que a organização Criminosa é muito mais organizada que a sociedade? Qual será o erro? Que tanto se tenta combater, e apenas testemunhas que são combatidas perdendo a vida, onde são descobertas suas identidades e logo mais são eliminadas. A Lei nº 9034/95, foi omissa quanto à conceituação de crime organizado, comparando-os aos crimes de associação criminosa e quadrilha ou bando, já tipificados no ordenamento jurídico brasileiro. Sendo assim, este art 1º foi revogado pela Lei nº 10.217/01, mas esta ainda não veio solucionar nenhum problema a respeito do dispositivo, praticamente nada se fez, apenas declarando a distinção entre os crimes de quadrilha e bando e de associação criminosa do crime organizado, não queremos distinção entre eles, queremos uma pena mais severa para esse tipo de qualificação, que por ano aniquilam milhares de vidas e destrói famílias. Precisamos dos governantes soluções plausíveis, em consonância com o ordenamento jurídico brasileiro, esse mal que vem crescendo, principalmente nos países do Terceiro Mundo, além da exploração da droga, o crime organizado se dedica à corrupção de funcionários públicos, e não olvidar-se a existência de organizações criminosas especializadas em desvio de extraordinários montantes dos cofres públicos para contas de particulares, as quais são abertas em paraísos fiscais no exterior. Tal prática envolve escalões dos Poderes Executivos, Legislativo e Judiciário.
No Brasil, os meios para o combate do Crime Organizado, pelos meios tradicionais de investigação em alguns casos se mostram insuficientes, ao menos para chegar ao coração das organizações e aproximar-se dos seus chefes e promotores. Pois, as organizações utilizam meios eficazes para destruição de provas de autoria delitiva, com mecanismos muitas vezes mais sofisticados que os da Polícia, dirimindo-se, assim de sua culpabilidade. Por exemplo: no homicídio, a arma de fogo utilizada é destruída para evitar vestígios; o automóvel utilizado para fins ilícitos é incendiado, as testemunhas são assassinadas ou ameaçadas; no interior dos grupos criminosos as informações são restritas; (...). Os integrantes de algumas Organizações passaram a adquirir equipamentos eletrônicos, geralmente com tecnologia superior àquelas utilizadas pela polícia, facilmente identificam a presença de microfones ocultos ou microfones instalados nos ambientes por eles freqüentados, dificultando a investigação para obtenção das provas.
No Rio de Janeiro, o Comando Vermelho movimenta cerca de 70% do tráfico, e atua em outras áreas como armamento, crime organizado, roubos, seqüestros e homicídios. Carlos Amorim, em uma de suas autorias publicadas ' - A História Secreta do Crime Organizado", baseada por um dos chefes do Comando Vermelho (Wilhams da Silva Lima- o professor) relata o seguinte: conseguimos aquilo que a guerrilha não conseguiu: o apoio da população carente. Vou ao morro vejo crianças com disposição, fumando e vendendo baseado. Futuramente, elas serão três milhões de adolescentes que matarão vocês - a polícia - nas esquinas. Já pensou o que serão três milhões de adolescentes e dez milhões de desempregados em armas?
Devemos agir como cidadãos, em razão desse fato alarmente do crescimento geométrico do crime organizado, envolvendo menores, hoje no Rio de Janeiro e em São Paulo, menores que ocupam postos de comando no mundo dos narcóticos. Tais funções no passado pertenciam exclusivamente aos maduros e considerados experientes.
Verdade seja esta é a triste realidade brasileira que enfrenta graves entraves quanto ao controle do crime organizado, sendo imprescindível a criação e a aplicação de medidas políticas, judiciais e institucionais eficazes, a fim de se combater a proliferação do crime organizado, assim como a criação de mecanismos capazes de combater a raiz do problema apontado. Enquanto o Estado não cumprir sua obrigação, garantindo os direitos à saúde, à educação, à moradia, ao transporte, ao saneamento básico, ao emprego aos cidadãos, muitos enveredarão para o mundo crime.

Humberto Antonio de Fleitas Torres, Bacharel Direito, Coordenador Da Pastoral da Juventude de Porto Murtinho, Presidente da Associação Força Jovem, Gerente de Cultura e Suplente de Vereador ***OBS - O texto acima foi publicado na íntegra. O autor é livre para tecer sua opinião.

ELEIÇÕES 2010



Ao longo de dois mil anos, o Mundo assistiu à participação de inúmeros cristãos na ação política. Talvez o caso mais conhecido seja o de S. Tomás Moro, proclamado Padroeiro dos Governantes e dos Políticos, que soube testemunhar até o martírio que “o homem não pode separar-se de Deus, nem a política da moral”. Inspirados por este maravilhoso exemplo de coerência, e “guiados pela consciência cristã” somos desafiados a “não abdicar de participar na política, ou seja, na ação econômica, social, legislativa administrativa e cultural, destinada a promover o bem comum”. Este último apelo é tanto mais dramático para nós, os jovens, mergulhados numa sociedade civil que evidencia o fim de uma era, rumo a um tempo de incerteza e relativismo. Esse relativismo cultural e moral tudo questiona; põe em causa a lei moral natural em nome de um pluralismo ético condescendente com algumas orientações morais e culturais transitórias, como se todas as concepções possíveis da vida tivessem o mesmo valor. A doutrina da Igreja relativamente a esta matéria é clara: da liberdade política e de pensamento advém a livre escolha que cada um de nós tem para optar por diversas soluções politico-partidárias que, porém, devem ser moralmente aceitáveis. Á Igreja não compete formular soluções concretas, e muito menos únicas, para problemas temporais que Deus deixou ao juízo livre de cada um. Porém a Igreja não se demite do seu direito e dever de pronunciar juízos morais sobre essas realidades temporais, sempre que a Fé assim o exija. Se a democracia é a via que melhor exprime a vontade dos cidadãos, tal só é possível se, na sua base, existir uma reta concepção da pessoa. Este é um princípio inegociável para os católicos, uma vez que qualquer Estado Moderno deve centrar a sua atividade na pessoa, nomeadamente na defesa intransigente da vida humana desde a concepção até ao seu termo natural. Ora, estamos numa época em que a cultura predominante vive obcecada com a morte; nesse sentido, todos os católicos têm o dever de intervir, apelando a um sentido de responsabilidade mais profundo sobre a vida e opondo-se a qualquer lei que a ponha em causa. O mesmo poderia ser dito em relação à família, fundada no matrimonio monogâmico entre pessoas de sexo diferente e cada vez menos protegida na sua unidade e estabilidade, perante as modernas leis de divórcio que se quer “simplex”. Não se pode pôr juridicamente no mesmo plano as famílias e outras formas de convivência. Os ataques atuais incidem também na liberdade de educação dos Pais em relação aos filhos, na promoção de modernas formas de escravidão, num laicismo desmesurado em nome de uma pretensa liberdade religiosa, etc. Recordo finalmente o grande tema da paz. Esta, enquanto “fruto da justiça e efeito da caridade”, requer uma constante vigilância e empenho dos católicos com responsabilidades políticas, recusando radical e absolutamente todas as formas de terrorismo e violência desnecessária. Em suma, os católicos devem ser promotores de uma cultura política que recuse o dogmatismo secularista, o mesmo que pretende fechar a praça pública das democracias à religião, sobretudo da tradição judaico-cristã em que se funda o Ocidente. O século XX testemunhou as terríveis consequências do paganismo anti-judaico-cristão do nacional-socialismo alemão e do ateísmo anti-religioso do marxismo. Mas há setores intelectuais que não aprendem com a experiência. Insistem em ver a religião como “o ópio do povo”. Penso que, tal como Raymond Aron, esse dogmatismo anti-religioso é “o ópio dos intelectuais”.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

PJ FOLIA!!! 2010







Parabéns a todos que acreditaram que seria possivel passar uma mensagem no carnaval! E a PJ conseguiu com o nosso tema : "PÓ PARA COM O PÓ" uma folia sem drogas!



FICAMOS EM 2º LUGAR com a RAINHA AINDA! E LEMBRANDO QUE SEM PRECISAR DE ROUPAS curtas e DECOTADAS!!!!!!! PARABÉNS! A PJ É ISSO: ORAÇÃO E AÇÃO!

PJ FEST - 19 DEZEMBRO DE 2009

Olá gaelera estamos aqui para dizer que o nosso PJ FEST FOI UM SUCESSO! CONSEGUIMOS TRAZER MUITOS JOVENS PARA DESNTRO DA IGREJA! OLHA SÓ TIVEMOS COMO ATRAÇÕES, BANDA JC , DJ GOSPEL, TEATRO E MINSTERIO DE MUSICA DE OUTRAS IGREJAS!!! FOI UM SUCESSO! ESPEREMOS VOCÊ NA PROXIMA!!!!!!!!!!!