17/2/2011 17:10,
Preocupantes os dados da pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), sobretudo, a respeito do desemprego entre nossa juventude (veja documento). O estudo “Sistema de Indicadores de Percepção Social – trabalho e renda”, divulgado nesta semana, revela que são eles os que mais sofrem com o desemprego.
Segundo o IPEA, nas áreas urbanas, a maior parte das pessoas fora do mercado de trabalho, apesar de se esforçar para integrá-lo, está com idade entre 18 e 29 anos. Entre os entrevistados, os jovens correspondem a 54% dos desempregados. Nesta faixa etária, 78% afirmaram que já tiveram algum trabalho remunerado. Já nas faixas dos desempregados de 30 a 49 anos, 96% disseram que já trabalharam.
“Esse dado está de acordo com o que é verificado nas pesquisas de emprego, evidenciando que o desemprego é particularmente concentrado entre os jovens”, afirma a pesquisa. O estudo revela, também, como principais inibidores do ingresso dos jovens no mercado de trabalho, o baixo salário oferecido, mencionado por 53,63% dos entrevistados.
Baixos salários e qualificação
Fatos como não terem com quem deixar idoso, criança ou deficiente físico (50,41%), afazeres domésticos (48,39%) e não terem a qualificação ou experiência exigidos pelo mercado (46,56%), também foram citados pelos entrevistados durante a pesquisa.
A questão é: como mudar este quadro? Diante dos dados desta pesquisa, os governos federal, estaduais e municipais precisam organizar uma política para nossa juventude desempregada. Principalmente, uma política de formação profissional ou mesmo de trabalho.
Precisamos urgentemente buscar uma saída, dar oportunidades a esses jovens. Também, conhecer melhor esse mercado de trabalho e suas necessidades para encontrar a solução. O que não podemos é ler uma pesquisa como essa e não fazer nada. Mãos à obra!
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