Um madeiro como herança
Sua nobreza foi consagrada,
Deram-lhe uma coroa de espinhos
Proclamaram rei dos judeus...
E Ele o era.
Morte ao rei.
Sabia que devia morrer
Pois sua nobreza era dessemelhante,
Dos poderes terrenos
O Rei que nasce em uma estrebaria
Vive sem posses, não tem onde dormir,
E morre como morrem os mais indignos
Antes de morrer sofreu as humilhações
Flagelado, desfigurado, crucificado
Morreu em uma cruz sem os seus.
Mas mostrou a todos que o seguem
Que seu projeto não é de nobreza,
Muito menos de riquezas e glamour
Foi fiel aos seus ensinamentos
Viver como os pobres, pois deles é o Reino...
Assim foi pobre entre os pobres.
Por que ainda tanta riqueza?
Somos seguidores do rei crucificado
Que negou o mundo.
Neguemos também nos
Este sistema de injustiça e busquemos
A justiça que o crucificado/ressuscitado nos ofereceu...
Rodrigo Szymanski
22/04/11
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